Recentemente, a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), realizou um levantamento para saber as preferências dos consumidores e estimar o potencial de consumo dos produtos da carne de cordeiro. No levantamento, foram entrevistadas 3.249 pessoas, em cidades de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Entre os participantes, 38% disseram ter algum hábito de consumo, mesmo que mínimo e 34% manifestaram interesse ou curiosidade em experimentar produtos de ovinos.
A maioria dos entrevistados, 62%, disseram preferir consumir a carne com cozimento bem passado, 39% com suculência intermediária e 58% afirmaram gostar do sabor suave. A pesquisa também abordou questões relacionadas ao preço, tipo de estabelecimento comercial e disponibilidade. Entre os entrevistados, 30% estão indiferentes em relação ao preço do produto, 31% adquirem a carne diretamente do produtor e 28% estão insatisfeitos quanto à disponibilidade do alimento.
“Fica evidente que o consumidor aprecia e deseja mais oferta por cordeiros de qualidade e o Suffolk pode ser o caminho para o atendimento dessa demanda. A carne do Suffolk é macia, tenra, suculenta e com excelente distribuição de gordura ao longo de toda carcaça. O Suffolk também consegue imprimir nos cordeiros um excelente ganho de peso, o que é justamente o que os produtores necessitam para atender a indústria. Portanto, não tenho dúvida que o Suffolk seja o caminho para o crescimento da ovinocultura brasileira”, ressalta o presidente da ABCOS, Bruno Garcia Moreira.
O dirigente ainda lembra que a ABCOS tem estimulado a linhagem inglesa nos rebanhos de seus associados, uma vez que esses animais proporcionam animais mais baixos, compactos, precoces e rústicos. “O Suffolk passou por diversas linhagens e diversas adversidades o que o tornou um animal muito forte no pasto e nosso objetivo é trabalhar forte na consolidação desse novo Suffolk brasileiro e atender a demanda do mercado brasileiro”, afirmou.