O rebanho ovino das diversas regiões produtoras de lã e carne do Rio Grande do Sul apresenta boas condições nutricionais e sanitárias. O período de parição está concluído, apresentando bons índices de natalidade e baixa mortalidade dos cordeiros. As informações são da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do Estado.
De acordo com a Emater, as maiores preocupações dos criadores são os problemas de casco e verminoses, ampliados pelo aumento das chuvas no período, em especial nas áreas mais úmidas. O período de tosquia está em andamento na maioria dos municípios gaúchos. A comercialização de cordeiros para abate está em baixa em muitos municípios, devido a pouca oferta de animais terminados. Os criadores estão preparando cordeiros para abastecer o mercado nas festas de final do ano, quando a procura por carne ovina aumenta.
As espécies forrageiras dos campos nativos apresentam rebrote vigoroso, em virtude das condições climáticas favoráveis, caracterizadas pela elevação das temperaturas e umidade. As pastagens cultivadas anuais de inverno já estão na fase final de ciclo, e as perenes de verão, como o tifton, já estão em plena fase de desenvolvimento vegetativo. As anuais de verão, assim como as lavouras de milho para a produção de silagem, estão sendo semeadas ou recebendo os tratos culturais usuais, especialmente adubação nitrogenada de cobertura.
Essas condições de maior disponibilidade de pastagens nativas e cultivadas devem provocar maior oferta de produtos de origem animal, como carne e leite, nas próximas semanas em todas as regiões do Rio Grande do Sul.
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Tenho um rebanho de 20 ovelhas suffolk e estou a procura de um cordeiro para por no rebanho, tem que funcionar este ano ,sou da serra gaucha.