A alimentação animal é o item de maior custo entre os criadores de ovinos dos Estados Unidos. Com a economia e a seca do ano passado, essa questão preocupa ainda mais. O especialista em produção ovina da Universidade de Wisconsin-Madison, Dave Thomas, disse que o alto custo dos alimentos é um tópico que preocupa a todos. Os custos dos alimentos animais representam até 70% dos custos operacionais totais de uma fazenda de criação ovina.
Os ovinos precisam ser alimentados o ano inteiro e os custos podem chegar a 40% do custo total da operação. Os preços que os produtores são forçados a pagar pelo feno hoje não deixam dúvidas de que refletem a seca do ano passado e com mais terra sendo destinada à produção de milho, existe menos forragem e isso contribui para o cenário de preços daqui em diante, disse ele.
Durante os últimos 14 meses, os preços do milho alcançaram um recorde de US$ 8,50, enquanto o preço dos cordeiros caiu. Thomas falou sobre as reais necessidades nutricionais de ovelhas e cordeiros e frisou que os produtores estão acostumados a alimentá-los com feno premium de alfafa e milho.
O especialista aconselhou os criadores a analisarem o que estão fornecendo a seus rebanhos e parar de pagar por nutrientes que as ovelhas não precisam. Outra sugestão foi fornecer alimentos de qualidade menor, feno com menos proteínas durante todos os estágios, exceto na lactação. Essa classe de feno poderia incluir alfafa de menor qualidade, feno de gramíneas-leguminosas e feno de capim. Esses tipos de feno poderiam ter nutrientes digestíveis totais similares ao do feno de alfafa e teor menor, mas adequado, de proteína.
Com informações do Portal Wisfarmer.