A ARCO lançou no último dia 18 de dezembro, em São Gabriel (RS), o Selo Cordeiro Gaúcho, que integra o Programa de Desenvolvimento da Ovinocultura Gaúcha, executado pela ARCO em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do Rio Grande do Sul (Seapa). Participaram do evento representantes das prefeituras e secretarias agropecuárias dos municípios já conveniados com a ARCO, por meio do Programa, além de associações, sindicatos e a Embrapa.
No lançamento, o presidente da ARCO, Paulo Afonso Schwab, falou da satisfação da entidade em executar um Programa como esse, que deve alavancar a ovinocultura no Rio Grande do Sul, bem como servirá de modelo para outros Estados brasileiros. Schwab pediu também o apoio das entidades e órgãos envolvidos com setor para difundir entre os criadores as ações do Programa. “Esperamos contar com vocês na consolidação desse importante projeto, para que possamos retomar a ovinocultura no Estado com a mesma força que um dia já teve”, disse.
O coordenador da Câmara Setorial Estadual de Ovinos, José Galdino Dias, explicou o funcionamento do Programa, que é financiado pelo Fundo de Desenvolvimento da Ovinocultura do Estado – FUNDOVINOS, os impactos econômicos e sociais que o projeto prevê, no que diz respeito ao crescimento do rebanho, atendimento ao mercado consumidor, e a rentabilidade que estes resultados trarão ao produtor.
Na sequência, Edegar Franco, assessor técnico da Seapa, apresentou o projeto Cordeiro Gaúcho. Franco esclareceu que a adesão ao projeto pode ser individual ou por meio de grupos de produtores, organizados em associações. Além disso, ele comentou também que contatos já estão sendo feitos com frigoríficos parceiros de diferentes regiões do Estado para o abate dos animais, que serão selecionados a partir de visitas técnicas às propriedades cadastradas.
Segundo o assessor, a ARCO será a entidade certificadora, que acompanhará todo o processo de produção. Outra etapa destacada pelo assessor é o desenvolvimento de um plano de marketing para a comercialização do Cordeiro Gaúcho, que deve, segundo ele, ser criado pelos setores competentes da ARCO e da Seapa. “O selo dará aos produtores maior controle dos processos produtivos e gerenciais da empresa rural, e ao consumidor garantia de origem e qualidade”, finalizou Edegar.