Muitas exposições estão programadas para o próximo ano e esses eventos podem se tornar importantes negócios para a cadeia produtiva da ovinocultura. Por meio das linhas de crédito anunciadas pelo Plano Safra do Ministério da Agricultura este ano e com a homologação e chancela da ARCO, os criadores poderão fazer investimentos com mais facilidade.
“Precisamos aproveitar o momento e utilizar as linhas que foram colocadas a disposição dos ovinocultores”, diz o presidente da ARCO, Paulo Afonso Shcwab, que ressalta a importância dos produtores procurarem suas instituições financeiras e investirem em seus rebanhos, essencial para o crescimento do setor no Brasil.
O criador de cabras e ovelhas pode ir a uma instituição financeira que trabalhe com crédito rural e pedir, por exemplo, o crédito de custeio usá-lo para limpeza e restauração de pastagens, fenação, silagem e formação de forragens periódicas não superior a um ano para consumo do próprio rebanho.
O limite do crédito de custeio para ovinocaprinocultura por tomador é de R$ 3 milhões e a taxa de juros caiu de 9,5% para 8,5% ao ano. O PAP prevê, até 30 de junho de 2018, a contratação de crédito de custeio com prazo de reembolso de até dois anos, quando os recursos forem direcionados, exclusivamente, para retenção de matrizes ovinas e caprinas.
O limite do crédito para investimento é de R$ 430 mil por beneficiário/ano safra. O prazo varia de 12 anos para investimento fixo e de seis anos para investimento semifixo. A taxa de juros é de 8,5% ao ano. No Moderagro (Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais), que conta com R$ 640 milhões, o produtor rural tem itens financiáveis como aquisição de matrizes reprodutoras de ovinos e caprinos.