O presidente da ARCO, Paulo Afonso Schwab e o secretário estadual da Agricultura do Rio Grande do Sul, Claudio Fioreze, debateram a possibilidade de criar mais uma parceria da entidade com o Estado. A ideia é negociar com frigorífico de grande porte que dê sustentação ao abate de ovinos, que tem crescido em função da retomada da atividade nos últimos três anos.
O programa Mais Ovinos no Campo, criado em 2011, pela Secretaria da Agricultura, com incentivo das instituições bancárias, fez aumentar o rebanho. “Demos um salto significativo em pouco. passando de 3,6 milhões naquele período para 4,2 milhões animal no final de 2013”, disse Fioreze. O Programa prevê a retenção de matrizes e aquisição de reprodutores por meio de linhas de crédito subvencionadas. Nos anos 1970, o rebanho gaúcho chegou a ser de 13,5 milhões, se aproximando do volume do atual rebanho de bovinos.
Segundo Schwab, que também preside a Câmara Setorial Nacional da Ovinocultura, o Rio Grande do Sul (o maior número de animais no Brasil) tem servido de modelo nas discussões. Duas iniciativas são o Fundovinos e o próprio Mais Ovinos no Campo. Ambas serão sugeridas a outros estados como forma de política pública, informou Schwab. Outra proposta é trabalhar o leite ovino, cujo mercado ainda precisa ser explorado.
Foto: Seapa.