A Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul, por meio do Programa Estadual de Sanidade Ovina (PROESO) divulgou um documento que obriga os criadores a apresentar o atestado negativo para a epididimite ovina (Brucella ovis) para qualquer tipo de finalidade, salvo abate e emissão de GTA para movimentação de ovinos machos, inteiros, acima de seis meses.
O documento foi publicado no Diário Oficial do Estado no último dia 24 de março e a exigência do atestado está valendo desde o dia 25 de março. Ainda segundo o documento, todos os animais positivos serão sacrificados. Maiores informações podem ser obtidas diretamente no Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) da Secretaria de Agricultura, com a Superintedência de Registro Genealógico ou com os inspetores técnicos da ARCO.
A epididimite causa inflamação que é automaticamente transmitida entre o rebanho. Nos machos não há cura por isso os animais precisam ser sacrificados, já as fêmeas se curam sozinhas no próximo ciclo. Importante ressaltar que a epididimite não é zoonose, por isso a carne dos animais sacrificados, pode ser consumida sem problemas.